Green Minerals AS da Noruega levantará US$ 1.2 bilhão para títulos do Tesouro de Bitcoin de longo prazo

A estratégia foi criada para proteger contra o risco da moeda fiduciária, apoiar gastos de capital e alinhar a empresa com a inovação blockchain.
Soumen Datta
25 de Junho de 2025
Conteúdo
Empresa norueguesa de mineração em águas profundas Minerais Verdes AS anuncia planos criar US$ 1.2 bilhão para criar um Bitcoin tesouraria. Este anúncio coloca a empresa na crescente lista de empresas de capital aberto que apostam alto em ativos digitais para proteger o capital de longo prazo.
A empresa planeja usar o capital para comprar e manter Bitcoin como parte essencial do seu balanço.
Proteção contra inflação e risco fiduciário
A Green Minerals afirmou que a inflação e a incerteza da política monetária são os principais motivos da decisão. Com as moedas fiduciárias perdendo rapidamente poder de compra, a empresa vê o Bitcoin como uma reserva de valor mais resiliente. Presidente Executivo Ståle Rodahl enquadrou-o sem rodeios:
"Nesta era de expansão monetária significativa, manter um balanço patrimonial forte é mais essencial do que nunca."
Ele acrescentou que o Bitcoin arquitetura descentralizada e fornecimento fixo torná-la uma escolha lógica para empresas com cronogramas de investimento de capital plurianuais. Segundo relatos, essa abordagem foi projetada para complementar, e não substituir, as atividades principais da empresa. extração sustentável de minerais do fundo do mar. Em vez disso, faz parte de uma estratégia mais ampla para financiar investimentos de capital em larga escala — como equipamentos, infraestrutura e desenvolvimento de projetos — sem depender inteiramente de reservas fiduciárias.
A empresa também está lançando seu Parceria para Produção Responsável, que coloca os ativos digitais no centro de sua estratégia de financiamento e inovação. O capital levantado atenderá tanto a tesouraria digital quanto as operações tradicionais.
Arrecadação de US$ 1.2 bilhão para um futuro digital
O aumento planejado de US$ 1.2 bilhão será realizado por meio de programas estruturados e colocações privadas. A Green Minerals pretende usar os fundos para construir uma posição substancial em Bitcoin, potencialmente 11,255 BTC com base nos preços atuais. A empresa espera adquirir seus primeira parcela de Bitcoin em poucos dias.
Para aumentar a transparência, a Green Minerals introduzirá uma indicador chave de desempenho (KPI) mostrando o valor do Bitcoin atribuível a cada ação. Este KPI marca uma mudança na forma como as empresas tradicionais avaliam a solidez financeira, vinculando o valor do acionista diretamente às suas reservas de Bitcoin.
Uso de Blockchain além do Bitcoin
A Green Minerals não está apenas adotando o Bitcoin, ela está apostando nele blockchain como uma tecnologia fundamental para modernizar suas operações. A empresa citou planos para implementar ferramentas de blockchain para:
- Certificação de origem mineral
- Transparência da cadeia de suprimentos
- Eficiência operacional
Estas são áreas-chave de preocupação para reguladores e partes interessadas no setor de mineração global. A capacidade de comprovar a procedência dos minerais e garantir o fornecimento ético por meio do blockchain pode fornecer uma vantagem competitiva e clareza regulatória.
O apoio institucional ao Bitcoin está aumentando
A estratégia da Green Minerals surge num momento em que os fluxos institucionais para o Bitcoin estão acelerando. De acordo com a CoinShares, os produtos de investimento em ativos digitais atraíram US$ 1.2 bilhão em entradas só na semana passada, trazendo o total acumulado no ano para US$ 15.1 bilhões. Bitcoin foi responsável por US$ 1.1 bilhão dessas entradas, indicando forte demanda de investidores institucionais.
Ethereum registrou US$ 123.8 milhões em entradas semanais, enquanto produtos multiativos de criptomoedas sofreram saídas — sugerindo interesse concentrado nos principais ativos. A Green Minerals está aproveitando esse momento em um momento de ressurgimento da demanda por Bitcoin como reserva corporativa.
Um número crescente de empresas de capital aberto estão adicionando Bitcoin aos seus balanços. Inspirados pela estratégia agressiva de acumulação de Bitcoin da MicroStrategy, mais de 60 empresas não criptográficas adotaram abordagens semelhantes, de acordo com o Standard Chartered.
A ProCap, liderada por Anthony Pompliano, recentemente comprou 3,724 BTC por US$ 386 milhões poucos dias após revelar planos de IPO. Enquanto isso, a japonesa Metaplanet mais segura US$ 517 milhões para expandir seus ativos em Bitcoin.
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Autor
Soumen DattaSoumen é pesquisador de criptomoedas desde 2020 e possui mestrado em Física. Seus textos e pesquisas foram publicados em publicações como CryptoSlate e DailyCoin, além da BSCN. Suas áreas de foco incluem Bitcoin, DeFi e altcoins de alto potencial como Ethereum, Solana, XRP e Chainlink. Ele combina profundidade analítica com clareza jornalística para fornecer insights tanto para iniciantes quanto para leitores experientes de criptomoedas.



















